4 de Junho de 2007
Após um amanhecer madrugador, pequeno almoço monástico, e partimos para o Centro de mergulho, onde nos esperava o nosso guia suiço - Urs -.
Informou-nos que hoje era dia de fazermos o Blue Hole. Primeiro fomos abastecer-nos de mantimentos, para matar o intervalo de superfície. Umas sandochas de atum, acompanhadas de batatas fritas industriais que caíram que nem ginjas. Chegados ao local, DWERJRA, o Urs, teve o cuidado de proceder ao reconhecimento integral do percurso a fazer até atingirmos o ponto de mergulho, o que permitiu desdramatizar um pouco a questão do acesso. Não parecia tão difícil, quanto visto de cima e ao longe. A questão era ter que andar pelos meio das pedras com vinte kilos às costas. Também nos informou que existiam duas alternativas de mergulho, sendo que ele preferia uma delas, que passava por uma entrada lateral ao Blue Hole, e saída neste local de peregrinação turística. E, em boa hora o aconselhou, porque o mergulho que efectuamos foi sem sombra de qualquer dúvida FANTÁSTICO. O mergulho abrangeu um dois em um, pois que fomos do Coral Cave até ao Blue Hole. Logo que afundamos, vislumbramos umas enormes pedras, com fundo a 9/10 metros, mas que tem uma abertura ou porta a toda a altura numa ponta. É para aí que nos dirigimos, e antes de a atingir é possível vislumbrar aquele AZUL FANTÁSTICO que só aqui vi. Tal qual como se tivéssemos aberto a porta de casa para entrar a luz. Ao assomarmos à boca dessa entrada, é como se estivéssemos a entrar num novo mundo. No Mundo Blue. Estamos a vinte metros de profundidade, e avistamos o fundo a mais de 40 metros, e uma enorme garoupa lá no fundo. Virámos à esquerda, e a monumental parede desse lado está recoberta de coral. É um autêntico jardim de coral. Dirigimo-nos para a gruta, até depararmos com a larga abertura de entrada, em forma de semi-circulo, e fundo de areia. É a esplendorosa CORAL CAVE, que, como o próprio nome indica está cheia de coral amarelo, rosa e roxo.
Damos uma volta no interior da gruta, voltamos a sair, navegando com a parede do nosso lado direito. O percurso é muito interessante, sempre com a parede coberta de coral e o fundo, bem lá no fundo, a mais de 40 metros, mas com perfeita visibilidade. A visão para cima não é menos fantástica, com a luz exterior a penetrar intensamente, e a permitir visualizar as formações rochosas exteriores. No trajecto para o Blue Hole, somo acompanhados por um cardume de anthias e alguns peixe papagaio, passamos por várias saliências muito estreitas, que permitem uma sensação fantástica de exploração, dando acesso a uma pequena chaminé. Saídos daqui, vamos por outra saliência até atingirmos o Grande Arco de entrada no Blue Hole. A imagem é arrebatadora, bela, tremenda. O Blue Hole é uma formação rochosa esculpida no tempo pelo vento e pela força do mar. Olhando para o alto vemos a forma circular do Buraco. No fundo, vemos ainda à gruta que aí existe, onde entramos e avistamos uma moreia estática, e alguns pequenos seres que não conseguimos identificar. São horas de regressar a terra. Patamar de Segurança a admirar o topo inferior do arco do Blue Hole, e os seus pólipos amarelos e corais. Saída do blue Hole sem grandes complicações. Tinha sido um mergulho fantástico.
Depois de umas belas sandes de Atum, e as inevitáveis batatas fritas, a habitual sesta para um Dive Mate, e passeio pedestre para outros, acompanhados de potentes bazucas ópticas para tiros à beleza natural do local. Um dos atiradores apontava a tudo quanto mexia, e mesmo ao que não mexia e apenas desfrutava do sol.
Preparados para novo mergulho, desta vez, na Imponente e Distinta AZURRE WINDOW. Faremos o percurso Blue Hole - Chimney - Azurre Window. A profundidade máxima é de 55 metros, mas iremos manter-nos na quota dos 30 metros. Um spot que é uma imagem de marca do mergulho em Gozo, constituído por mais uma enorme formação rochosa de grande beleza, em forma de janela, que vista de terra permite contemplar o azul do Mediterrâneo. Localiza-se mesmo ao lado do Blue Hole, e a entrada e saída faz-se por esse afamado buraco azul. Depois da via sacra com o equipamento às costas, entrada pacífica na àgua, descida e visita à caverna do Blue Hole, onde ainda se mantinha a moreia que avistámos de manhã. Passagem do arco do Blue Hole e contornámos a enorme pedra que se desenha à nosssa frente, agora sempre pelo nosso lado direito. Passagem por algumas cavidades, entre as quais a famosa chaminé, e travessia da AZUURE WINDOW, onde a 25 metros de profundidade é perfeitamente vívida a silhueta do imponente e enorme arco da azurre window. É mais uma fabulosa e impressionante imagem da obra da natureza. Um cenário de sonho, de dimensão tridimensional, como se estivéssemos a olhar para o oceano através de uma enorme janela. A visibilidade é total, percebe-se perfeitamente os contornos do grande arco. Continuação do percurso, circulando sempre o enorme penhasco que se apresenta do nosso lado direito, até entramos em mais uma pequena cavidade, contorná-la e sairmos para iniciarmos o regresso ao ponto de partida, vivenciando de novo as emoções do Arco da Azurre Window e o Blue Hole. O peixe continua muito ausente. Quase que não há vida. O mergulho é meramente paisagístico, cénico, mas nem por isso deixou de ser um mergulho fantástico. Diferente, mas fantástico.
Após um amanhecer madrugador, pequeno almoço monástico, e partimos para o Centro de mergulho, onde nos esperava o nosso guia suiço - Urs -.
Informou-nos que hoje era dia de fazermos o Blue Hole. Primeiro fomos abastecer-nos de mantimentos, para matar o intervalo de superfície. Umas sandochas de atum, acompanhadas de batatas fritas industriais que caíram que nem ginjas. Chegados ao local, DWERJRA, o Urs, teve o cuidado de proceder ao reconhecimento integral do percurso a fazer até atingirmos o ponto de mergulho, o que permitiu desdramatizar um pouco a questão do acesso. Não parecia tão difícil, quanto visto de cima e ao longe. A questão era ter que andar pelos meio das pedras com vinte kilos às costas. Também nos informou que existiam duas alternativas de mergulho, sendo que ele preferia uma delas, que passava por uma entrada lateral ao Blue Hole, e saída neste local de peregrinação turística. E, em boa hora o aconselhou, porque o mergulho que efectuamos foi sem sombra de qualquer dúvida FANTÁSTICO. O mergulho abrangeu um dois em um, pois que fomos do Coral Cave até ao Blue Hole. Logo que afundamos, vislumbramos umas enormes pedras, com fundo a 9/10 metros, mas que tem uma abertura ou porta a toda a altura numa ponta. É para aí que nos dirigimos, e antes de a atingir é possível vislumbrar aquele AZUL FANTÁSTICO que só aqui vi. Tal qual como se tivéssemos aberto a porta de casa para entrar a luz. Ao assomarmos à boca dessa entrada, é como se estivéssemos a entrar num novo mundo. No Mundo Blue. Estamos a vinte metros de profundidade, e avistamos o fundo a mais de 40 metros, e uma enorme garoupa lá no fundo. Virámos à esquerda, e a monumental parede desse lado está recoberta de coral. É um autêntico jardim de coral. Dirigimo-nos para a gruta, até depararmos com a larga abertura de entrada, em forma de semi-circulo, e fundo de areia. É a esplendorosa CORAL CAVE, que, como o próprio nome indica está cheia de coral amarelo, rosa e roxo.
Damos uma volta no interior da gruta, voltamos a sair, navegando com a parede do nosso lado direito. O percurso é muito interessante, sempre com a parede coberta de coral e o fundo, bem lá no fundo, a mais de 40 metros, mas com perfeita visibilidade. A visão para cima não é menos fantástica, com a luz exterior a penetrar intensamente, e a permitir visualizar as formações rochosas exteriores. No trajecto para o Blue Hole, somo acompanhados por um cardume de anthias e alguns peixe papagaio, passamos por várias saliências muito estreitas, que permitem uma sensação fantástica de exploração, dando acesso a uma pequena chaminé. Saídos daqui, vamos por outra saliência até atingirmos o Grande Arco de entrada no Blue Hole. A imagem é arrebatadora, bela, tremenda. O Blue Hole é uma formação rochosa esculpida no tempo pelo vento e pela força do mar. Olhando para o alto vemos a forma circular do Buraco. No fundo, vemos ainda à gruta que aí existe, onde entramos e avistamos uma moreia estática, e alguns pequenos seres que não conseguimos identificar. São horas de regressar a terra. Patamar de Segurança a admirar o topo inferior do arco do Blue Hole, e os seus pólipos amarelos e corais. Saída do blue Hole sem grandes complicações. Tinha sido um mergulho fantástico.
Depois de umas belas sandes de Atum, e as inevitáveis batatas fritas, a habitual sesta para um Dive Mate, e passeio pedestre para outros, acompanhados de potentes bazucas ópticas para tiros à beleza natural do local. Um dos atiradores apontava a tudo quanto mexia, e mesmo ao que não mexia e apenas desfrutava do sol.
Preparados para novo mergulho, desta vez, na Imponente e Distinta AZURRE WINDOW. Faremos o percurso Blue Hole - Chimney - Azurre Window. A profundidade máxima é de 55 metros, mas iremos manter-nos na quota dos 30 metros. Um spot que é uma imagem de marca do mergulho em Gozo, constituído por mais uma enorme formação rochosa de grande beleza, em forma de janela, que vista de terra permite contemplar o azul do Mediterrâneo. Localiza-se mesmo ao lado do Blue Hole, e a entrada e saída faz-se por esse afamado buraco azul. Depois da via sacra com o equipamento às costas, entrada pacífica na àgua, descida e visita à caverna do Blue Hole, onde ainda se mantinha a moreia que avistámos de manhã. Passagem do arco do Blue Hole e contornámos a enorme pedra que se desenha à nosssa frente, agora sempre pelo nosso lado direito. Passagem por algumas cavidades, entre as quais a famosa chaminé, e travessia da AZUURE WINDOW, onde a 25 metros de profundidade é perfeitamente vívida a silhueta do imponente e enorme arco da azurre window. É mais uma fabulosa e impressionante imagem da obra da natureza. Um cenário de sonho, de dimensão tridimensional, como se estivéssemos a olhar para o oceano através de uma enorme janela. A visibilidade é total, percebe-se perfeitamente os contornos do grande arco. Continuação do percurso, circulando sempre o enorme penhasco que se apresenta do nosso lado direito, até entramos em mais uma pequena cavidade, contorná-la e sairmos para iniciarmos o regresso ao ponto de partida, vivenciando de novo as emoções do Arco da Azurre Window e o Blue Hole. O peixe continua muito ausente. Quase que não há vida. O mergulho é meramente paisagístico, cénico, mas nem por isso deixou de ser um mergulho fantástico. Diferente, mas fantástico.